sábado, 28 de novembro de 2009

Chevrolet Kadett 2010

Modelo ganha um visual esportivo sem deixar de trazer traços de seu antecessor
Um dos carros que nunca deveria deixar as ruas é o Chevrolet Kadett. O carro foi lançado no Brasil em abril 1989 e descontinuado de fabricação em setembro de 1998, com a chgada do Astra. A releitura no qual projetei baseou-se no último face-lift feito em 1995 (que só mudou os para-choques).
Visto de lado, o novo Kadett lembra mais o seu inspirador pelos traços empregados

Na nova versão, o modelo passa a contar com duas versões: a LT e LTZ (versões recentemente padronizados pela Chevrolet no mundo). Falando sobre o design do veículo, os principais traços que identificam um Kadett estão lá. O capô liso, a grade em duas partes (eu iria desenhar uma grade semelhante ao do Kadett original, mas a padroização de design veio primeiro), o formato dos faróis, o estilo notchback da carroceria, as (falsas) entradas de ar junto ao vidro lateral, o desenho da caixa de roda traseira, entre outros ítens.

A dianteira é a parte que lembra mais o antigo Kadett; traseira tem mais originalidade

Mesmo sendo releitura, optei por um design mais original, com detalhes ditos "retrô". A traseira eu me inspirei na do Opel Astra GTC, para dar aquele ar aerodinâmico. A placa de licensa eu optei por colocá-la no para-choque, pois se colocasse na tampa iria destoar muito do design do carro. Aliás, a parte traseira é a que achei mais original e descolado.

Interior foi a única parte que não trouxe nenhum traço que remeta o antecessor; design mais original

Não esqueci da parte interna do Kadett. Nessa parte, o modelo não trouxe lembranças da versão descontinuada em 1998. O painel mustura elementos de design semelhantes do Chevrolet Cruze, Opel Astra e Opel Antara. Na versão topo de linha (LTZ), vem de série o GPS e o ar condicionado é ítem de série em todas as versões. Tanto o cambio automatico como o manual vem da Europa, semelhante ao usado no Chevrolet Malibu. A plataforma é derivada do novo Opel Astra.


Anuncio de lançamento do Chevrolet Kadett

O Chevrolet Kadett 2010 vai ser um veículo muito falado aqui no blog. Em breve divulgarei a versão GSI (não foi esquecida), uma versão limitada chamada Turim, o Conversível e a Ipanema. Também existirá um Kadett sedã, mas este terá design mais próprio, que chegará a ter outro nome, e uma inédita minivan, do porte da GM Zafira. O Kadett antigo também era comercializado em outras marcas em seus respectivos países. Em breve mostrarei como ficaria um Opel /vauxhall Kadett e um Daewoo Maepsy.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Chevrolet Kadett: História

ABR 89 - Lançamento do Kadett no Brasil nas versões SL e SL/E 1,8 e GS 2,0 álcool
OUT 89 - Lançamento da Ipanema SL e SL/E 1,8 (3p)

MAR 90 - Série Turim (faixa lateral escura, aerofólio parecido com o do GS, bancos Recaro). Esta serie acabou ficando bem mais tempo em linha do que se esperava. (+/- um ano)

JUL 90 - GS gasolina, diferencial + longo e pneus 185/65 (tambem para versão álcool)

SET 91- Injeção monoponto para os 1,8 e multiponto para o GS, agora GSi. Chega o GSi conversível

SET 92 - Ipanema Wave, com bagageiro no teto, rodas de liga leve polidas, molduras laterais inferiores e espelhos pintados na cor do carro.
SET 92 - Logotipo Chevrolet no capô em vez da grade

MAR 93 - Ipanema 2,0 e 5 portas (a 3p já sai de linha)

SET 93 -Linha 94: agora GL e GLS

ABR 94 - Painel mais cheio, novas portas, temporizador do limpador regulável, alarme acionado na fechadura, GLS recebe freio a disco traseiro e soleira entreeixos.

NOV 94 - Chega o Astra importado: GLS hatch e perua, ambos 5p e 2,0 multiponto
JAN 95 - GLS e Gsi e GSi conversível saem de linha (uma heresia para os kadetteiros!!!)

ABR 95 - Lançada série Sport, com pára-choques pintados em parte, aerofólio
DEZ 95 - Novos pára-choques, Sport vira versão de linha com motor 2,0

ABR 97 - Volta o GLS no lugar do Sport, com câmbio mais curto e sem o aerofólio. No fim de 96, o motor 2,0 vira de série e ganha multiponto - o mesmo do novo Vectra, com 110 cv. O GSi tinha 121 cv porque na época o Proconve (norma de emissões poluentes) era menos rigoroso.
DEZ 97 - GLS ganha aerofólio

ABR 97 - GL sai de linha, fica só o GLS

FINAL DE 97 – Sai de linha a Ipanema.
SET 98 – Chega o Astra nacional, fim do Kadett.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

repaginando a Kombi


Em posts anteriores, mostrei uma reeleitura da VW Kombi. Agora fiz algumas pequenas alterações para deixar mais parecido com a original. De quebra, fiz a traseira também. Imaginei para essa nova Kombi (baseada na original de 1953) um 1.6 Total. Flex.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Em breve...

Em breve uma releitura de um dos melhores carros da GM (da época). Um desenho não diz totalmente como será o carro. É só uma provinha do que estou preparando. Aguardem.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Chery Clever

Entrando nos projetos internacionais, fiz um projeto para a montadora chinesa Chery. Batizado de Clever, o modelo é um sedã de porte médio , que brigaria com Fiat Linea, Toyota Corolla, Honda Civic e Volkswagen Polo Sedã, entre outros.
O Chery Clever seria um dos projetos mais originais da montadora, embora seus traços lembrem um Honda Civic crescidinho, porém não seria motivo de um outro proceso rsrsrs...

domingo, 1 de novembro de 2009

Volkswagen Fox sedã

O Volkswagen Fox não teve versão sedã na sua primeira versão, lançada em 2003. O carro é alto demais para suportar o desenho de um terceiro volume. Desde o seu lançamento, foram lançados outras configurações, como um Sport Utility Compact (SUC), o CrossFox e uma Sportvan, a SpaceFox. Agora, na sua primeira reestilização mais profunda, o modelo perdeu a cara de "feminidade" e passou a adotar uma cara mais séria, porém esportiva. E essa restilização irá se estender ao restante da família. Fiz a versão sedã do Fox para ver se o seu desenho não suporta mesmo uma carroceria sedã. E olha que deu para encaixar uma traseira saliente muito bem, não ficou estranho como no Peugeot 207 Passion ou no Renault Clio sedã, ficou até elegante. O Fox sedã seria mais requintado que o hatch e ocuparia o lugar do atual Polo Sedã, que ganharia uma nova remodelagem (ao estilo europeu) e se distanciaria de sua categoria atual, partindo para briga com modelos como Fiat Linea e GM Astra mais a fundo.

O besouro voltou à vida

Modelo foi inspirado nos primeiros Fuscas, da década de 40

O Volkswagen Fusca foi um dos maiores sucessos bem-concebidos pela montadora em todo mundo. Vendido em várias partes do mundo, o modelo foi concebido por Ferdinand Porsche para o militar Adolf Hitler. Segundo historiadores, Hitler queria um carro robusto, leve, de fácil locomoção, ágil e que pudesse levar até quatro pessoas. Foram apresentados ao ditador militar várias propostas, entre eles as propostas de projeto de Daimler-Benz (que futuramente viraria Mercedes-Benz) e Opel, mas prevaleceu o projeto do criador da Porsche.
Traseira manteve os principais traços da primeira versão, inclusive a janela bipartida

Inicialmente, o projeto de Ferdinand foi denominado Kdf-Wagen (Kraft Durch Freude, ou Força Através da Alegria), que foi oficialmente lançado em 1938. O nome Volkswagen surgiu após uma irritação do ditador Adolf Hitler com um diretor da Opel que apresentara o seu “carro do povo” (volkswagen em alemão). Hitler respondeu: carro do povo só tem um, o Kdf-Wagen. Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, a produção do KDF ficou parada até 1948, quando a fábrica de Wolfsburg, destruída pelos bombardeios, foi reconstruída para voltar a produzir o Volkswagen. Naquela época, a fábrica passou a ser administrada por Heinrich Nordhoff, ex-diretor da Opel caminhões. Ele criticou e mandou fazer várias alterações no motor e no acabamento e o carro aumentou bem a sua produção, saltando das 10 mil em 1945 (ano do fim da guerra) para 25 mil unidades três anos depois. O Fusca reergueu a Volkswagen e a indústria alemã.

Versão cabriolet não foi esquecida: poderia ser o conversível mais acessível do mercado

Quando chegou ao nosso país, o Fusca era chamado de Sedan e equipado com motor 1200 cm³ de apenas 36 cavalos de potência. As lanternas traseiras eram minúsculas e os vidros traseiros ovalados. Não tinha seta, a indicação de mudança de direção era feita por uma haste escondida na coluna central do carro e que era aberta mecanicamente ao virar o volante. Já em 1961, a primeira marcha passou a ser totalmente sincronizada, o chassi passou a ser nacional no ano seguinte, vieram as luzes de direção até que, em 1967, a cilindrada aumentava para 1300, com ganho de dez cavalos na potência. No mesmo ano, houve mais um aumento nas dimensões do vidro traseiro e mais melhorias no acabamento.
Campanha publicitária do novo Fusca: "O imprevisível aconteceu."
A partir dos anos 70, chegaram os motores 1500 (Fuscão) e 1600 (Super Fuscão). Em 1972, o Fusca batia na Alemanha o recorde de vendas do Ford Modelo T: 232.852 unidades. Saía de linha por lá em 1978, enquanto aqui ia ganhando pequenas alterações estéticas na traseira como a adoção dos faróis Fafá, em homenagem aos seios da cantora Fafá de Belém. Isso em 1980. Com a chegada do Gol, no mesmo ano, o Fusca começava a preparar a sua aposentadoria. Em 1983, o nome Fusca foi oficializado pela Volkswagen. Ganhou uma série especial em 1984, onde os destaques eram os novos revestimentos internos e o encosto de cabeça dos bancos dianteiros. Saiu de linha em 1986 para voltar a ser produzido em 1993, sob a chancela do então presidente da república Itamar Franco. Mas o Fusca ressuscitado só durou três anos até sair definitivamente de linha e deixar novamente na saudade os admiradores brasileiros de suas formas arredondadas, mecânica resistente e grande agilidade.

O Herbie não foi esquecido; iria contracenar com a modelo Gisele Bundchen com filmagem inédita no Brasil


Em setembro de 2003, deixou de ser produzido no México, o último país que fabricava o besouro em todo o mundo. Seu sucessor espiritual dos novos tempos, o New Beetle, desenvolvido nos Estados Unidos, completou dez anos no ano passado. A reeleitura que imaginei para o modelo seguiria as linhas da primeira versão do Fusca, inclusive com mesmas configurações de motores da versão original, porém, nos padrões atuais (leia-se, novos e mais modernos), e o nível de compradores que imaginei para a classe média-baixa, que poderia se enquadrar no perfil brasileiro, fazendo concorrência para modelos como o Fiat Mille, GM Celta e Ford Ka, porém, com nível de acabamento melhor.



História do Fusca: Guscar

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More